A postagem anterior me deu um pouco de dor de cabeça, pois alguns religiosos teimam em dizer certos nomes errados. Repetem errado, porque ouvem errado e NÃO PESQUISAM antes de repetir, por isso, passam vergonha... mas são geralmente muito orgulhosos para darem o braço a torcer e admitirem QUE ESTÃO ERRADOS! Sendo assim, vou colocar aqui uma imagem que está sendo espalhada pela Internet (principalmente FaceBook) com as traduções ERRADAS!!! Mas vou fazer os comentários devidos para queles que gostam, como eu, de aprender SEMPRE.
PRIMEIRO:
O termo Elohim vem do hebraico antigo justamente da época anterior ao monoteísmo de Abraão. Significa "DEUSES e DEUSAS" ou seja, TODO O PANTEÃO dos antigos deuses pagãos e NÃO tem nada a ver com o deus de Abraão, Isaac e Jacob.
SEGUNDO:
O termo "El" (usado no primeiro quadrinho) significa o singular de Elohim, porém contém outra falha!!! "El Shaddai" é o deus da montanha e NÃO "todo poderoso". Faz alusão aquele específico que usava a montanha como "morada" ou local a ser encontrado, mas não diz especificamente que seria o único!
TERCEIRO:
Jireh - Adaptado do termo Jiroh, "o senhor" - nada a ver com provisão.
QUARTO:
Adonai é plural de "Adon" que significa "meu senhor". Usado pelos fenícios para se referirem ao deus pagão TAMUZ antes dos judeus existirem e antes de se falar sobre o deus hebreu na terra. Os gregos antigos usavam este mesmo nome para identificar aquele que seria o deus ADÔNIS (deus da vegetação que morre no inverno e renasce na primavera). O que significa ADONAI??? significa "MEUS DEUSES" e também não é originário do deus de Abraão, Isaac e Jacob.
QUINTO:
Kadosh significa "CONSAGRADO" e não santo!
Gosto de linguística, gosto dos idiomas AMO aprender e por isso busco e repasso o que aprendo. Gosto muito de ensinar. Lamentavelmente algumas pessoas não podem expandir suas capacidades e devem mesmo continuar engolindo somente aquilo que lhe fora permitido (ou empurrado), só podem ter acesso às estorinhas mal contadas e temem o questionamento.
São pessoas que vivem em um curral invisível onde o raciocínio é proibido, cercado de dogmas, medos e "leis" que não servem para nada além de controlar a inteligência.
Os povos vão modificando seus textos e por ignorância (e às vezes um pouco de "ingenuidade") acabam alterando significados e perdendo a sentido de muito do que leem. Desta forma, as pessoas destroem as origens que remontam milênios quando não estão preparadas para criticar ou duvidar o que lhe são oferecidos. Passam a acreditar indubitavelmente em textos errados! Isto é uma pena!
O simples fato de ler algo em uma fonte única, (exemplo: a bíblia) já é o suficiente para NÃO ACREDITAR, mesmo assim, o ser humano tende a aceitar como verdade aquilo que lhe é dado por seus ancestrais, parentes e amigos. Crescem acreditando e o pior, duvidando de qualquer coisa diferente ou que vá de encontro com as idéias lidas, como se aquilo que leram e aquilo que seus pais dizem fossem a verdade absoluta e infalível. ISSO SIMPLESMENTE NÃO EXISTE!!!
E quem não vê isso e não percebe que tudo é falível, então na verdade é COVARDE e prefere a fantasia que dá "segurança" em vez da verdade que nos permite a liberdade de pensar.
"A pesquisa arqueológica, linguística e geográfica é a única forma de crescermos neste campo, se não com certeza absoluta de tudo, que seja ao menos na direção correta".
Wagner H.Barros